quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

* BALANÇO DE 2010 *


Em 2010 senti que fui uma pessoa muito intolerante (para o psquê mais seletiva, escolhendo o que gostaria ou não de vivenciar). Não tive muita paciência com ninguém. Pensei "que a vida siga seu rumo, e que eu siga o meu!"

Não tive saco para os amigos (apesar de amá-los) e nem pra meios termos (apesar do psquê pregar o equilíbrio). Fale e tomei decisões que achei que deveria tomar e falar, indepedente das consequências.

Passei muitos nervosos, fiquei muito ansiosa, descobri doenças, deixei de lado velhas ilusões, vivi a vida nua e crua e saborosa como ela, com seus desecantos e encantos.

Das grandes descobertas de 2010, além do reencontro a procura de DEUS, descobri que na vida não existe segredos a vida é simplesmente assim, feita pra viver! Não há nada de especial pra se fazer embora, tudo que se faça seja especial. Não há nada pra se esperar pois, tudo o que tem pra acontecer já está acontecendo! E reconhecer que cada instante da sua vida é único e não importa se o momento é raiva, alegria, nervoso, esse momento é único portanto viva-o.

Aprendi a gostar de uma coisa que há muito me esquivava "o convívio comigo mesma", adoro ficar horas e horas sozinha sem nada pra fazer.

Sinceramente sei que o meu trabalho me rouba um tempo precioso mas, também sei da necessidade deste trabalho.

Me revoltei com certas demagogias do tipo "trabalhe no que goste e não sentirás o peso do trabalho!" esse tipo de pensamento só realimenta o peso do trabalho, daí a gente fica feito tonta pensando "será que eu não gosto do meu trabalho e por isso fico cansada!".

O trabalho é necessário assim como o prazer também o é; é uma pena que a divisão trabalho/prazer seja desigual. Pessoas que defendem a idéia "trabalho no que gosto = prazer!", certamente realizam trabalho voluntário e não vêem neste, nenhuma forma de lucro ou vêem?

Não estou dizendo que não gosto daquilo que faço mas, que o trabalho tem certas exigências específicas que o definem como tal exemplificando: tempo visando retorno lucrativo. Enfim essas divagações, sobre trabalho, necessitam de mais definições, porquanto não me venham com frases bonitinhas que tentam fazer com que eu acredite que os outros estão no melhor emprego do mundo e eu não. Saibam que o sistema só sobrevive por causa daqueles que não estão no melhor emprego do mundo, e fazem o que é necessário pra sua própria subsistência.

E esta foi mais uma descoberta de 2010, a necessidade do trabalho lucrativo num sistema que visa o lucro! E eu sei que eu seria boa em qualquer coisa que eu propusesse fazer (desculpe-me a franqueza, é td uma questão de objetivos!).

E que em 2011, apesar do mundo ser de caos que eu procure o equilíbrio ou não. RSRSRS