quinta-feira, 18 de março de 2010

Minhas impressões sobre Dom Casmurro


Depois de muitos anos do término de meu 2º grau, me aventurei na leitura de um tema pra vestibular: "Dom Casmurro", penso que aos meus 18 anos não teria tanto gosto ou mesmo cacife para me deliciar com tal leitura, por achar o texto um pouco denso, e o vocabulário arcaico.

É claro, hoje mais compreensível para mim, devido a experiência que, estabelece uma relação mais direta.

Uma viagem prazerosa aos pensamentos reminiscentes de Bentinho, um indivíduo que devido a amargura de um belo par de chifres, o transforma em uma pessoa recolhida um tanto quanto razinza, ganhando o então apelido título"Casmurro".

Conhecer o ser humano em sua transparência de pensamento, onde ele ao longo do texto vai mostrando suas paixões e medo, e por se tratar de reminiscências, a maneira como ele conta de seu primeiro momento com Capitu de forma detalhada: os suores, disparar do coração, a percepção de ser homem, deixa claro como ela o marcou e que apesar de anos e da fatalidade de ela se entregar ao seu grande amigo, não apagara o furor daquele momento.

Gosto da maneira como Machado escancara o homem, quando fala o que está sentindo e que por mais que não seja moral, é pensável...por mais que nos impeça de pensar ainda assim estamos lá pensando "aquelas pernas com meias de liga", "se minha mãe morre, acaba o seminário", e é isso que se dá completude do ser humano, é pensar em si mesmo, é pensar no possível e logo após a culpa, a reavalição. "Te contei um segredo!".

Ora, a sinceridade com que ele se abre com ele mesmo, faz com que reavaliemos a nossa própria, será que somos tão bonzinhos assim?

Agora vamos a defesa da "dissimulada" (assim dizia Bentinho) Capitu, que depois do livro virou até personagem de novela e tema teatral. Enquanto Bentinho esbanjava de sua cultura, do seu conhecer do mundo, e até de escrever seus verdadeiros pensamentos numa reminiscências; lá estava ela vivendo o que a vida lhe permitira, também ela não enxergou os cabresto que sua condição (social e de gênero) lhe colocava, ou melhor, enxergou sim, e é por isso que dissimulava, a ela nada permitido a ele tudo: meias de liga, viagens com desfrute, etc.

Que pena que Machado morreu, como gostaria de viajar pelas reminiscências de Capitu já pensou:

" por mais que quisesse Bentinho e o amasse, não conseguia entender por que eu haveria de ser só dele. Escobar! Ah! Escobar!"

" Ao chegar em casa, disse a Bentinho que minha indisposição jah havia acabado, homens querem possuir nossa alma, assim como nosso corpo!"

É claro, poderia devanear ao longe mas, quem sou eu? Uma pobre mulher em minhas amarras não me permito a tanto como Capitu!

Leiam, muito bom!!!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Momentos leves!!!

Hoje estou feliz!!
Pode curtir o ócio me satisfez....parece que descansei mais do que as férias todas!!
Na minha vida existem o que momentos muito tensos, que naum sei o que fazer, e naum saber o que fazer me deprime e me oprime!!!
Meu deus!!! O que fazer?
Tenho que fazer alguma coisa!
Tenho que fazer alguma coisa!
Tenho que fazer alguma coisa!
Pra que tanta pressão?
Já sei, melhor é naum fazer nada pra ver onde vai dar...melhor que a pressão é a sanidade!
Porque a gente mergulha tão a fundo nos problemas e deixamos de ver a vida?
É realmente é uma questão de escolha...e hoje eu escolhi ser tranquila!!