Sou conhecida por ser amarga, ressentida... prefiro me adjetivar de provocativa, corajosa e verdadeira ( Como uma boa filha de oxalá!)
Quero que entendam que estou aqui apenas pra contar minha história e minha percepção da verdade! E os leitores que façam suas análises e julgamentos!
Boralá!
Durante os anos em que participei da entidade sindical logo me deparei com um negócio bem difícil de lidar, que foi ter que trabalhar com pessoas que
não eram de confiança, pessoas que não tinham preocupação com a palavra dada! Que foi o fato do descumprimento da promessa da troca do jurídico e a filiação a Intersindical (central de luta que auxiliou no processo que elegeu a chapa - União e Luta), com auxílio de muitos servidores que assim como eu, participavam da luta sindical, entendiam que a mudança do jurídico era primordial para melhorar a luta dos servidores, conseguimos fazer com que essa promessa fosse cumprida! Quando a gente reconta a história as pessoas dizem: “esquece isso aí” “isso é passado!”, bem gostaria só de lembrar que se passado não fosse importante não precisaríamos de livros de histórias! E se observarem as histórias dos movimentos mais a fundo, consegue perceber as nuances e disputa de posições!
Percebi que se ali dentro havia disputa, do lado de fora incentivaria pra que houvessem mais, justamente pra que o movimento implodisse! Fui várias vezes dominada pelo meu ego, que queria gritar e dizer que estava certo! Porém acalmei, pq desde que me coloquei ali as minhas falas poderiam repercutir! NÃO que eu seja importante, mas qualquer fala que desestabilizasse o instrumento de luta seria utilizada pelos inimigos para nos destruir. Me perguntam, pq fiquei quieta? Pra mim ficar quieta foi um exercício dificílimo! Mas fiquei pq não sabia a maneira correta de falar sem causar confusão, pra não ser usada pelos inimigos pra atacar a entidade, pra não ser acusada de traidora, e inúmeras outras questões...
Mas agora acabado minha participação posso aqui fazer minhas críticas e cada um avalie se são construtivas ou destrutivas, mas foram coisas que debati durante esses 5 anos com a restrita gestão que de um grupo de 24 pessoas restaram apenas 5, pra vcs terem uma ideia da gestão agregadora da presidente Claudia Pompeu, me aceitaram até o final sei bem porque, porque era melhor me manter por perto e de boca fechada, do que falando com a base. Dentro do grupo fui acusada, atacada, satirizada, etc. Meus verdadeiros amigos, sabem o que eu passei! Muitos ficaram felizes com minha saída! Mas, quero dizer a esses amigos que saio apenas do sindicato mas, não dá luta! Porque acredito que quando temos uma verdade temos que defendê-la! E acredito que a verdade é que a luta e a união dos trabalhadores é o único caminho de alcançarmos patamares melhores de existência!
Nesse processo eleitoral vi o mesmo padrão se repetindo, me isolaram novamente e começaram a corrida por votos, sem ao menos quererem fazer uma auto-avaliação da gestão! Afinal, somos lei! Não precisamos te ouvir! “Temos uma base consolidada na educação!” Se articularam entre eles, o mesmo grupelho permanecendo no fantástico mundo de Gumbel, achando que fizeram um excelente trabalho quando o resultado do primeiro escrutínio mostrou que erraram a avaliação feita! E tiveram que voltar atrás e negociar com aqueles que insistiam em ignorar e excluir!
Vejamos os fatos, eu trouxe para o grupo o nome do Professor André da Silva devido o trabalho realizado no conselho do qual participo. Um trabalho agregador onde as pessoas desempenham seu papel com autonomia, e chegamos num consenso coletivo. Mas, André só aceitava compor se fosse o presidente, justamente por conhecer as estratégias de desarticulação da presidente, mas Claudia tinha outros planos pra presidência, combater o discurso do Roger de que o Sindicato era da educação, colocando Rodrigo Jaquet, 22 votos no conselho da saúde, na presidência! Estratégia essa não debatida com o grupo, ou melhor debatida separadamente, para que quando nos reuníssemos as opiniões já tivessem sido formadas. E assim foi! Me excluíram até o último! Até a hora que comecei a falar minhas discordância abertamente para base. Aí resolveram nos ouvir, afinal não falei sozinha, e aceitaram as propostas trazidas por nós, um grupo de servidores, levantadas na última semana.
Anteriormente, entendi a decisão tomada e que eu fora voto vencido, manifestei apoio pq apesar de discordar, entendia que tinha sido realizado um trabalho com grandes falhas, não me julgo tão responsável assim, pq não quiseram me ouvir e fazer diferente, pq os egos não permitiam enxergar de outra maneira, e que entre a chapa do Patrão e a dessa gestão existiam pessoas que fariam trabalho sério, optei por apoiar, ainda avalio se foi uma boa decisão!
O apoio dado a chapa 1, fora em troca de aceitarem as críticas e melhorarem o trabalho realizado, criando uma gestão que dialoga abertamente e politicamente com os servidores, criando espaços de participação efetiva dos seus associados, que vejam nos seus associados aliados e não inimigos! Vocês acreditam que chegaram a fazer uma reunião para tratar da expulsão de uma associada que estava discordando do posicionamento dado pela entidade? E faziam essas discussões na minha frente na tentativa de me intimidar! Discussão como aquela ocorrida no grupo dos servidores 1, era recorrente! Espero que mudem! Saibam agregar os diferentes discursos. E do mais que todos reconheçam seu tamanho e ridiculeza. O SINDICATO NÃO É A PREFEITURA! OS DIRETORES NÃO SÃO CELEBRIDADES! QUE QUEM ESTIVER NA GESTÃO ENTENDA QUE VCS CONTINUAM SERVIDORES QUE SE PROPUSERAM REALIZAR UM TRABALHO DE LUTA! Esse trabalho necessariamente inclui a participação dos servidores! Ninguém é importante sozinho, todos somos importantes juntos!
Deixo para um próximo texto as críticas a essa gestão e aguardo o desenrolar dos trabalhos para ver se realmente entenderam o recado ou se continuam viver no incrível mundo de Gumbell !
